Diversidade no Cancioneiro (Hinário) de Dina
O cancioneiro de Dina - cantora, compositora e instrumentista (guitarra) - está repleto de canções, diria antes de autênticos hinos, que apelam à visibilidade, motivação, liberdade, superação e celebração da Vida ("Dinamite", "Por Alto Mar", "Ilha do Tesouro", "A Cor da Vida", "Guarda-Chuva",...), à diversidade e empoderamento feminino ("Deixa Lá", "Lençóis de Vento"), de canções que desvendam o Amor no seu estado mais puro ("Guardado em Mim", "Por Causa do Teu Olhar", "Retrato", "Acordei o Vento",....) ou mais atrevido ("Tafetá", "Aqui Estou") ou mesmo com a fantasia e magia próprias de um conto de fadas (“Amor d’Água Fresca”, "Aguarela de Junho", “Que É de Ti",...), canções onde a pura Poesia toma um lugar de destaque ("Arquitecto", "Suco Açúcar"), canções de carácter interventivo ("Desamparem-me a Loja"), que falam de coisas simples e pequenas da Vida ("Pássaro Doido", “Ai, A Noite”, "Vitorina"), de sítios ("Carregal do Sal", "Esta Manhã Em Lisboa"), do orgulho em ser Português ("Soa Bem"),... Enfim, cantos e clamores da alma de Dina que nos fazem sonhar e pensar e nos transformam em uma pessoa melhor, como se de sessões de coaching se tratassem! Obviamente, as letras são acompanhadas de belíssimas melodias 'sui generis', essa estética tão própria de Dina, em estilos ricos e diversos (Rock, Pop, Folk, Funk, Jazz, World Music, Soul, Trova...) , e, claro está, do timbre e voz característicos e ímpares de Dina. Falar de Dina não é só falar da sua Música etérea,do pioneira que a Dina foi em Portugal (primeira cantora e compositora, que se fazia acompanhar da guitarra) mas é obrigatório focar os seus princípios, todo esse seu lado humano e altruísta, com um coração largo que abraçou várias causas nobres, a sua ternura, a sua inocência no acreditar e fazer do Mundo um lugar melhor! O seu legado fica entre nós, a descoberto, para ser conhecido por quem não o conhece e para seguir a ser apreciado por aquelas pessoas que o conhecem e desfrutam de bom grado. Urge voltar a devolver ao público esse material, incluindo obviamente os vários inéditos (em português e inglês), mesmo que sejam só com voz e guitarra (e já não chega?). Mais uma vez, a minha gratidão e um grande Bem-Haja, Dina... Aqui, agora e sempre!