Dina – Uma Compositora em Todas as Frentes (I)
I – Autodidacta
Como compositora autodidacta, Dina teve de se desenrascar e buscar, ainda adolescente, o como criar ferramentas para expressar o seu ‘engenho e arte’, o como ela haveria de dizer-se em forma de Música. Desse encontro resulta a fluidez de Dina nas diversas frentes da Composição:
a) Nasce primeiro a Música – É o modo de composição de Dina que as pessoas mais conhecem. Dina cria uma música com a sua guitarra, que é acompanhada com vocalizações e frases soltas, e a entrega à uma terceira pessoa para lhe fazer a letra. Um exemplo desta ‘frente’ é a canção Guardado em Mim;
b) Musicar Poemas – São várias as canções de Dina que nasceram a partir de Poemas de Autores como Fernando Pessoa, António Gedeão, José Gomes Ferreira, Rosa Lobato de Faria, assim como de pedidos para Dina musicar algumas letras para programas televisivos, como são o caso das do Júlio Isidro. Um exemplo desta ‘frente’ é a canção Arquitecto;
c) Música e Letra em sintonia – Neste lote estão porventura as canções mais desconhecidas do grande público, tendo que se recuar aos EPs publicados na década de 70 ou ter estado presente em alguns concertos de Dina, nos quais a Dina brindava o seu público com uma ou outra surpresa musical, estando canções compostas por este ‘modus operandi’, na sua maioria em língua inglesa (algumas passaram a ter a sua versão em língua portuguesa). Um exemplo desta ‘frente’ é a canção Friend.
Na verdade, é realmente inusual (e inédita) esta capacidade e facilidade de Dina para compor de todas as diferentes formas possíveis e com resultados (bastante) satisfatórios. Não é por acaso que muitos especialistas atribuem à Dina o cognome de PIONEIRA NA MÚSICA.
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Nota zDm: Como é apanágio em Portugal, dá vergonha alheia a inveja que impera na Cultura. Nos tempos que correm, Artistas de outros países, não gostando da maneira como a industria trabalha e os trata, criaram vias próprias para canalizar as suas criações para o seu público. Dina fez muita música que por inumeráveis questões nunca foi editada, havendo muito material - apesar de lutas insistentes e constantes desde o ano 1999 para gravar um álbum de originais, - mas também há músicas de Dina que não foram editadas ora por estarem empoeiradas nos arquivos televisivos e outros (ou foi perdida de facto!), ora por estarem registadas em áudio (belíssimamente) nuas, só com voz e guitarra, seja lá em português, inglês ou 'scat singing'/vocalizações, seja lá com qualidade de estúdio ou não, O QUE IMPORTA É QUE A MÚSICA DE DINA TEM O DIREITO DE MERECER SER CONHECIDA, A MÚSICA DE DINA MERECE ACARICIAR E AFAGAR E FAZER-SE SENTIR EM NÓS, OUVINTES/FÃS (ACTUAIS E FUTUROS), PARA NOS MARAVILHAR, DELICIAR, ESPANTAR, DESPERTAR, VITALIZAR E NÓS, OUVINTES/FÃS, TEMOS O DIREITO DE OUVIR AS CANÇÕES DE DINA, O SEU TIMBRE ÚNICO E MAGNETIZANTE, AS SUAS COMPOSIÇÕES, AS PALAVRAS/MENSAGENS QUE DELAS TRANSBORDAM, ASSIM COMO A INTEPRETAÇÃO TÃO PRÓPRIA E TODO O UNIVERSO QUE CONSTITUI E CIRCUNDA O REPERTÓRIO DE DINA E QUE NOS MERGULHAM EM EXPERIÊNCIAS IMERSIVAS E SINESTÉSICAS, DAI O PEDIDO INSISTENTE E CONSTANTE DOS FÃS PARA SER DIVULGADA A MÚSICA E AS CANÇÕES INÉDITAS DE DINA, ASSIM COMO RECUPERAR TRABALHOS ANTIGOS (COMO OS DOIS EPs DOS ANOS 70s) - há o crowdfunding, por exemplo, entre mais.