*'Kiwi' é a fruta presente nas quatro versões linguísticas oficiais desta canção que nos representou na Eurovisão em 1992: Português, Inglês, Francês e Castelhano.
RTP Arquivos disponibiliza o Festival da Canção de 1996, onde Dina fez parte do lote de compositores convidados (sendo a única mulher do grupo!). Apresentou a canção 'Ai, A Noite', com Música e Orquestração de Dina e Letra de Rosa Lobato de Faria, estando a interpretação a cargo de Elaisa. A canção pode ser vista/recordada aqui (após o minuto 23:16).
Das 10 canções concorrentes, 'Ai, A Noite', ficou na 6ª posição com 49 pontos. Curiosamente, Elaisa representou Portugal no iberoamericano Festival OTI desse ano, não com a canção de Dina, mas com a canção 'A Minha Ilha', que obteve o prémio de melhor interpretação no Festival da Canção 1996.
'Ai, A Noite', na voz de Dina, faz parte do álbum Sentidos (1997):
RTP Arquivos disponibiliza o Festival da Canção de 1982, onde Dina teve uma participação dupla forçada.
O primeiro Lp de Dina, 'Dinamite', estava prestes a sair e alguém decidiu enviar três canções desse álbum para participar no Festival, mas só duas dessas canções participaram no certame... Um pouco mais, este Festival seria só com a Dina a interpretar as 8 canções do seu álbum Dinamite e a representar Portugal na Eurovisão. Conclusão: Das 8 canções do Lp, as rádios só passavam as canções do Festival, sobretudo 'Gosto do teu Gosto', aniquilando assim um álbum inteiro.
A passagem a contragosto (com as canções do Lp Dinamite!) de Dina pelo Festival de 1982 pode ser vista/recordada aqui, com as canções 'Em Segredo' (minuto 06:09) e 'Gosto do teu Gosto' (minuto 25:26). Das 12 canções concorrentes, 'Gosto do teu Gosto' (música de Dina) obteve 125 pontos (6º lugar) e 'Em Segredo' 74 pontos (8º lugar). Como curiosidade, 'Gosto do teu Gosto' esteve destacada em primeiro lugar durante as votações das primeiras 7 capitais de Distrito e obteve a votação máxima (12 pontos) de 4 do total de capitais.
RTP Arquivos disponibiliza a final do Festival da Canção de 1980, onde Dina se deu a conhecer ao grande público com a canção 'Guardado em Mim' (Música de Dina e Letra de Eduardo Nobre). A passagem pode ser vista/recordada aqui (após minuto 15:29).
As 9 canções que participaram na final deste Festival passaram pelo crivo de 3 semifinais (27 canções no total). Dina participou na 2ª semifinal, onde obteve 21 pontos, a segunda melhor classificação dessa semifinal e do conjunto das 3 semifinais (fonte). A votação foi da responsabilidade de um júri profissional. Na final, a votação coube a um júri distrital e aqui a Dina ficou remetida ao 8º lugar com 5 pontos.
É-nos incompreensível a classificação na final, mas mais ainda a amputação da Letra e uma das mais belas partes da Poesia Portuguesa, que para além do mais dão o título à canção:
'Guarda-Chuva' é o lado B do single 'Guardado em Mim', o primeiro que Dina lançou em 1980. Tem Música da própria Dina e Letra de Eduardo Nobre e é um CANTO À ESPERANÇA.
Pelos momentos obscuros pelos quais Portugal atravessa (e os "responsáveis" escondem), assim como o resto do Mundo, a Esperança tem de estar sempre presente em cada pessoa, mas uma Esperança activa, que FAZ ONDAS!
Dina partiu na noite de 11 de Abril de 2019, uma Quinta-feira, no Hospital Pulido Valente (Lisboa). Uma morte anunciada e premeditada.
«Seremos sempre 6»
Dina, inspirada na mãe recentemente falecida, compôs o que seria o seu primeiro grande êxito deste novo século, a extraordinária canção "Que é de Ti". Uma canção carregada de sensibilidade e emoção com um duplo significado:Uma Ode ao Arquipélago dos Açores, de onde era natural a mãe (ilha de S. Miguel), por um lado e, do outro, uma leitura de Memória, de Plegária, onde Dina recorda e invoca alguém que já partiu, neste caso a mãe de Dina. Após a mãe falecer (2000), foi a vez dos dois irmãos varões de Dina (2006),um em Março e o outro em Junho,e uma irmã (2012). Numa família muito unida, como é o caso - «unha com carne», - estas perdas abalaram e desmoronaram a Dina. Sobre estas perdas, numa entrevista, Dina concluiu e exclamou com «estamos e estaremos sempre… Seremos sempre 6 (irmãos)!», uma visão interessante esta de Dina!Éprovado pela Ciência, que se Dina, como outro alguém neste caso, tivesse mais activa laboralmente na Música, isso a ajudaria a superar tal sofrimento (após o tempo de luto, tão necessário, obviamente). Em 2021, na inauguração do espólio de Dina no Museu de Carregal do Sal(terra natal de Dina), da família estiveram presentes as duas irmãs para lhe prestar tributo.
Foram 5 décadas de canções interrompidas pela fibrose pulmonar idiopática(FPI)e pelas FORÇAS PEÇONHENTAS ININTELIGÍVEIS, a outra FPI da qual Dina foi vítima! Ao longo de todo o seu percurso a Cantora e Compositora Dina foi vítima de Ódio, entre outros crimes, mas está longe de ser a única vítima em Portugal! Quem, directa e indirectamente, faz bullying e proclama o Ódio indicaque nunca foi amado e nunca amoualguém, que não tem noção de nada, nem inteligência, nem ética e nem amor próprio sequer, que são obscurantistasque ganham a vida a minarvidas alheias… Um sinal claro que estes infelizes ignorantese desviados preconceituosos e corrosivos infames não marcaram presença na escolinha nem tiveram encarregado de educação.
Uma ínfima parte do público de Dina pôde em 2016 prestar-lhe uma homenagem em vida, nos Concertos DINAMITE em Lisboa (2) e no Porto (1), idealizado e organizado pelo Gonçalo Tocha (do duo TochaPestana). Foi bom para Dina voltar a sentir o nosso calor e sublinhar que ela NUNCA será esquecida e foi bom também para nós vê-la e, logo que ela começa a cantar (não parecia ter essa fatídica doença!), deixar-nos envolver e trespassar por todas aquelas ondas que nos afagam docemente, vindas do seu timbre característico e único e das melodias das canções. Foram só duas as canções que Dina cantou ao vivo neste ESPECIAL DE CELEBRAÇÃO [ ver vídeo-resumo do Concerto no Porto ], para além do áudio de Dina a interpretar um inédito que foi ouvido antes da cortina se abrir, mas esteve no palco a tocar a sua guitarra durante muitas canções interpretadas e tocadas pelos 'bálsamos' - nunca serão poucos os agradecimentos a todos os elementos que estiveram no palco com Dina e que tornaram estes concertos-homenagem possíveis: As vozes de Ana Bacalhau, B Fachada, Best Youth, D´Alva, Da Chick, Márcia, Mitó Mendes, Samuel Úria e TochaPestana, acompanhados de uma banda de primeira formada pelo David Santos (baixo), João Gil (teclas), João Pinheiro (bateria) e Manuel Dordio (guitarra)... Um enorme BEM-HAJAM!
Não é unicamente canções que Dina nos deixa, o legado de Dina passa também pelo seu Artivismo em várias causas, visibilizando-as e audiobilizando-as.
CONCLUSÃO
Ter dito que o de Dina foi “uma morte anunciada e premeditada”, fica mais claro agora,pelos motivosrelatados nesteartigo. Por razões que a Razão desconhece, Dina nos foi arrebatada!
Boa parte da culpa está nas editoras e nos “profissionais” sem ética na imprensa, na rádio, na televisão e na internet, assim como não existir leis que protejam os artistas portugueses (e a população em geral!), tal como acontece com os funcionários públicos e políticos - ter os mesmos benefícios e tratos destes, ou não vivemos em Democracia?- Os Direitos Humanos foram criados propositadamente para serem violados, ao que parece.
Os "entendidos" e os "todo-poderosos" aproveitaram estes ingredientes todos para assassinarem a Dina... E por cá continuamos nós, até esses 'outros' decidirem… Sim, pois não é só a Dina que foi assassinada, todos os dias há notícias de pessoas que cá em Portugal foram assassinadas por estas e outras técnicas pelos autores do costume - este artigo tem a finalidade de ser ECO de todas as vítimas, para despertar a consciência da população e chamar a atenção dos políticos e de quem está nas instituições públicas e afins a fazer sabe-se lá o quê em vez de trabalhar (que para isso estão onde estão e são pagos), é hora de acordar e proteger quem está em situação vulnerável, HUMANIZEM-SE! [ nota zDm: para quem está em situação vulnerável, trate da sua saúde mental e lembre-se que é importante para a sua saúde e o seu bem-estar a autocompaixão, não se torture, que isso já lhe fazem os assassinos em demasia ] - Resta a esperança de conversão imediatade quem padece do pensamento assassino (discursos de Ódio incluído!), para fazer deste Portugal e deste ‘mundo patético’ (como diz a versão em língua inglesa de Amor d’Água Fresca) um LUGAR MELHOR DE E PARA TODES!
Dina e a sua Música estão sempre entre nós e em nós. Bem-Haja, Dina, por teres existido e nos teres agraciado com a tua Humanidade, a tua voz e as tuas canções! Continuas a inspirar-nos!